Todo espaço pode ser ocupado por mulheres e todo lugar é palco para contarmos nossas histórias. Vem conhecer algumas rappers brasileiras incríveis.
Mulheres juntas são muito mais fortes, isso vale para toda e qualquer situação. É assim na vida, é assim principalmente nos lugares onde contamos nossas histórias e, por isso, é o que vemos hoje no cenário do rap brasileiro. Ainda bem! As mulheres da cena rap estão derrubando preconceitos e conquistando uma área dominada pelos homens.
Recentemente, o canal GNT da Globosat – que vem tendo um papel importantíssimo na televisão quando falamos em abrir espaço para falar de, para e sobre mulheres – idealizou o encontro de rimas #PoderDasMinas. Por lá, pudemos conhecer alguns novos nomes e prestigiar outros já mais consagrados no rap feito por mulheres. Chega aí!
Slick
Alice Coelho a.k.a Slick é moradora do Vidigal no Rio de Janeiro faz parte do grupo ABRONCA (ex-Pearls Negras), um grupo de rap formado por três mulheres que encontraram no sonho a resistência. Na sua rima rápida, misturando rap, trap e batidas de funk, a mensagem principal é o poder feminino.
Slick, vê resistência das mulheres no morro, ainda que o papo de feminismo não tenha tanta penetração por lá e não quer que esse papo morra nunca por lá. A mina também tem muito estilo e a essência hip-hop dos anos 90 reina em suas roupas. O seu grupo, que foi repaginado com uma atitude mais madura, tem o single “Chegando de Assalto” como tradução dessa mudança das garotas e você vai querer ouvir com certeza!
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Drik Barbosa
Adriana Barbosa, Drik, tem flow melódico e cheio de sentimento em sua voz. Ela que é cantora, compositora, e possui muitas facetas em sua música. É uma em muitas vozes. De São Paulo pro mundo, já mandava suas rimas aos 15 anos e já compunha suas próprias músicas. Suas letras falam de amor e das formas de expressá-lo. Ela também é dona da rima pesada em Mandume, música do Emicida falando de resistência da mulher negra.
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Mariana Mello
Com pouco mais de um ano de carreira, seu nome já foi citado por Karol Conka como uma das apostas de 2017. Mariana é de Santos, é mãe e largou os seus trabalhos como modelo e atriz para se dedicar a carreira musical. Sua música traz suas vivências e experiências pessoais. Seu estilo também tem muitas referencias do estilo hip-hop dos anos 90 – e a gente ama.
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Gabi Nyarai
Gabi é de São Paulo e dona do freestyle e da poesia nas rimas. Nas suas letras, contesta até o nosso sistema de ensino e o lugar que ocupamos na sociedade. É rap pedrada e você não vai conseguir desviar das verdades que ela dispara. Nas batalhas de rima ela concorre com quem for, afirmando seu lugar de mulher no estilo e sem medo de afrontar. É das nossas!
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Mc Carol
Carolina de Oliveira Lourenço ou Mc Carol de Niterói é velha conhecida nossa. Desde que explodiu no funk, foi ganhando espaço. Suas letras e sua atitude foram ficando cada vez mais girl power e como ela diz, bandida. Hoje mistura rap e funk, tem músicas como “100% Feminista” (que não precisa de explicações, né amores?) e “Não Foi Cabral” que contesta a história do Brasil e reafirma o poder negro na história.
Em “Delação Premiada”, a MC joga as verdades e fatos pro ar de como o negro pobre é tratado no Brasil, colocando o dedo na ferida, como tem que ser. Carol também usa suas redes sociais para contestar de forma aberta os padrões impostos. Ela tem orgulho de suas curvas e da cor de sua pele. O amor próprio exala e só desejamos todos os dias ser mais como Mc Carol. ♥
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Mulheres com o poder da palavra e com microfone na mão. Tem alguma dúvida de que tudo isso faz parte da revolução?
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