O que acontece quando três mulheres pretas incríveis decidem se juntar? Acontece uma explosão tchacabum, ou algo que vem revolucionando a forma de se relacionar com o próprio corpo. Corpo que carrega ancestralidade, potência e uma vontade de se livrar do cinto de castidade que a sociedade insiste em colocar.
Isso é o Afrofunk Rio: “Uma gangue de amazonas urbanas que habitam a cidade dos 40º Kaos” composto por Taisa Machado, Renata Batista e Sabrina Ginga – Baixada fluminense, São Gonçalo e Flamengo.
O Afrofunk Rio é um projeto que surgiu em 2014, encabeçado por essas três mulheres, e que se manifesta de diversas formas: shows como o Baile das Abusadas, oficinas como a Univer-cidade da Ousadia, rodas de conversa sobre histórias do Continente Africano, história do Brasil e sobre os Orixás, tudo isso recheado de muito funk carioca, balé, kuduro, samba misturado a referenciais de danças do Continente Africano.
Todas essas manifestações promovidas pelo grupo abarcam a discussão a cerca do racismo, do machismo e da igualdade de gênero e são questões debatidas em prol de um objetivo: a libertação do corpo, um corpo vivo, fértil, luminoso e que se movimenta.
O corpo é solo sagrado, mas o Brasil importou o ideal eurocêntrico que o coloca no lugar de profano. O Afrofunk Rio traz a ideia de descolonização do corpo, de libertação e vem pra acabar com a sua negação.
Taisa Machado dá o papo:
“A ideia é explorar as diversas possibilidades da expressão corporal, da herança ancestral, da musculação do órgão de expansão e fertilidade, a manutenção de afeto entre as mulheres e o poder do ventre”.
Para conhecer mais sobre o Afrofunk Rio e saber quando rola os encontros, acesse a página das meninas no facebook.
Styling e Produção de Moda – Vento | Foto – Ton Coff
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