Pra você, migs, que gosta de um romance, de ver umas cena love pra aquecer o coração com mozão ou sozinha mesmo, este é o lugar certo para encontrar aquelas referências que vão te fazer ter prazer em assistir e pensar “agora sim fui contemplada”.
No 5º episódio do podcast das P.R.I.M.A.S. Carla Lemos e Renata Correa falam sobre comédias românticas, dos filmes clássicos às novas narrativas. Abordando a importância do gênero para a carreira de mulheres na indústria cinematográfica e como elas têm liderado a reformulação desse gênero que a gente tanto ama.
“A gente tem que parar pra pensar que comédia romântica ela é um gênero completamente ligado à literatura dos livros do séc XVIII e XIX que tinham essa função mesmo de explicar para as mulheres como se comportar em sociedade.”
Então, pra você já tá cansada daqueles mesmos padrões onde o romance só acontece dentro de uma escala muito delimitada de privilégios que nem encaixam com a vida real, as meninas fizeram um garimpo entre os filmes queridinhos do gênero que certamente marcaram as vidas de muitas de nós.
“Até na construção do sexo nas comédias românticas é muito: “ah, é só porque é homem”. Não tem nada mais. Nada. A mulher sempre tem que seduzir, tem uma lingerie, faz alguma coisa e o homem não, o homem só precisa existir. E aí a gente aprende a se contentar com muito pouco.”
Ao falar deles, elas foram trazendo críticas sobre quais os espaços que nós ganhamos e estamos sendo representadas dentro desse mundo fictício, porém, inspirado em histórias possivelmente reais.
“A gente tá chegando num lugar onde o amor tá mais ampliado. Então, é comédia, é romântica sim, o amor por um cara pode acontecer, mas o mais importante é o amor próprio e o amor que você constrói com as pessoas que tão ao seu redor. É uma mudança de paradigma muito importante.” – Renata
Essas novas produções, tem sido muito mais representativas, mas ainda seguem um padrão que precisamos estar atentas. Afinal, repensar o nosso consumo é a melhor maneira de conseguirmos representações mais dignas.
“Seja imperfeita que o amor vai chegar em você sendo quem você é.” – Renata
E aqui, a listinha dos queridinhos citados:
O que esperar quando você está esperando – 2012. Dir. Kirk Jones.
Livro Anna Karenina – autor Liev Tolstói. 1877.
Livro Madame Bovary – autor Gustave Flaubert. 1856.
Livro Senhora – autor José de Alencar. 1874.
Livro Iracema – autor José de Alencar. 1865.
Livro A moreninha – autor Joaquim Manoel de Macedo. 1844.
Orgulho e Preconceito – autora Jane Austen. 1813.
Orgulho e preconceito e zumbis – 2016. Dir. Burr Steers.
Uma linda mulher – 1990. Dir. Garry Marshall.
Maria do Bairro – 1995-1996. Televisa / SBT.
Marimar – 1994. Televisa / SBT.
Maria Mercedes – 1992-1993. Televisa / SBT.
Harry e Sally: feitos um para o outro – 1989. Dir. Rob Reiner.
500 dias com ela – 2009. Dir. Mark Webb.
Gossip Girl – Temporadas 1 a 6 na Netflix.
Sex and the city – 1994-2008. HBO.
Mensagem para você – 1998. Dir. Norah Ephron.
O diário de Bridget Jones – 2001. Dir. Sharon Maguire.
Podres de ricos – 2018. Dir. Jon M. Chu.
Meu eterno talvez – 2019. Dir. Nahnathcka Khan. Netflix.
Megarrromântico – 2019. Dir. Todd Strauss-Shulson. Netflix.
Sexy por acidente – 2018. Dir. Abby Kohn e Marc Silverstein.
Alguém especial – 2019. Dir. Jennifer Kaytin Robinson. Netflix.
Missão madrinha de casamento – 2011. Dir. Paul Feig.
Para todos os garotos que já amei – 2018. Dir. Susan Johnson. Netflix.
Love, Simon – 2018. Dir. Greg Berlanti.
Dez coisas que eu odeio em você – 1999. Dir. Gil Junger.
A Megera Domada – autor William Shakespeare. 1593.
Como perder um homem em dez dias – 2003. Dir. Donald Petrie.
O casamento do meu melhor amigo – 1997. Dir. P. J. Hogan.
Jane the Virgin – Temporadas 1 a 4 na Netflix.
Um lugar chamado Notting Hill – 1999. Dir. Roger Michell.
A incrível Jessica James – 2017. Dir. Jim Strouse. Netflix.
Simplesmente amor – 2003. Dir. Richard Curtis.
O amor não tira férias – 2006. Dir. Nancy Meyers.
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este Comédias românticas, subvertendo os filmes de “mulherzinha”. Ep. 5 – Primas podcast é um conteúdo original Modices.